Boas Ideias

Publicado a:
04/04/2023

Escrita:
Vanessa Trindade

Google considera diminuir a frequência de rastreio de páginas

No seu compromisso de sustentabilidade: a Google está a considerar reduzir a frequência de rastreio e indexação das páginas web

No seu compromisso de sustentabilidade: “a Google está a considerar reduzir a frequência de rastreio e indexação das páginas web” é o que refere a equipa de Search Relations, formada por John Mueller, Martin Splitt e Gary Illyes.

Um dos grandes focos da Google é tornar-se cada vez mais sustentável. Desde 2007 que a empresa opera livre de emissões de carbono, e isso possivelmente passará num futuro próximo, por um o rastreio mais sustentável, conservando os recursos de computação e minimizando o seu consumo de energia.

Google: rastreio mais sustentável

Rastrear frequentemente páginas sem atualização foi identificado pela Google como uma ação redundante e desnecessária. Para que se perceba o processo, existem dois tipos de rastreio do Googlebot: identificação de novos conteúdos e identificação para atualizar o conteúdo existente. A Google está agora a considerar reduzir a frequência do rastreio de atualização.

Um exemplo disto são os sites informativos de atualização constante, mas onde existem páginas menos dinâmicas como as páginas de “Contactos” ou “Quem somos”. Estas páginas precisam de menos observação e por isso a Google considera agora que estas devem ser rastreadas menos vezes, correspondendo isto a uma medida direta na diminuição de energia consumida.

Embora ainda não esteja confirmado que esta alteração irá mesmo acontecer – nem quando – a equipa de Search Relations está a considerar ativamente esta mudança. Segundo a Google, isto não terá implicações nas classificações das páginas menos vezes indexadas.

Google na jornada da sustentabilidade

Enquanto empresa, a Google possui vários outros programas e iniciativas ambientais em vigor. Desde 2007 que compensam totalmente as emissões de carbono que não conseguem reduzir diretamente. Desde 2017 que são a primeira grande empresa a operar totalmente com eletricidade proveniente de energias renováveis. Em 2019 realizaram a maior aquisição empresarial de energias através de 18 novos acordos de energia, e tornaram-se a maior compradora empresarial anual de energias renováveis do mundo. Em 2020 tornaram-se a primeira grande empresa a neutralizar totalmente as suas emissões de carbono antigas. 2021 ficou marcado, na Google, pelo primeiro contrato comercial para a energia geotérmica da próxima geração.

Tanto no autoconsumo de energia como na compensação das emissões de carbono, a Google tem voluntariamente feito todo um esforço notável e começam agora a olhar para a otimização dos seus processos de forma a minimizar a energia consumida.

No panorama atual, a internet produz quase 4% das emissões de carbono a nível mundial, e a tendência é que cresça. Algumas previsões indicam que as tecnologias de comunicação global serão responsáveis ​​por mais emissões de carbono em 2025 do que qualquer país, à exceção da China, Índia e Estados Unidos. Portanto, se a internet fosse um país seria o 4º maior poluidor.

É importante que as empresas tenham esta consciência e comecem também a pôr em prática, as boas praticas de descarbonização, que podem começar pela reformulação do seu próprio website, passando pela geração da sua própria energia, pela adesão a frotas elétricas ou adotando medidas de eficiência energética.

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