São mais de 600 painéis solares fotovoltaicos a produzir energia limpa e renovável na fábrica da INVEPE, em Rio Maior.
Gerir energia de forma sustentável é hoje um fator para a competitividade das empresas, trazendo-lhes várias vantagens, desde poupanças económicas a benefícios ambientais.
A INVEPE estabeleceu assim uma parceria com a multinacional HELEXIA – de serviços energéticos, que financiou a transição energética desta fábrica. Luís Pinho, diretor-geral da Helexia em Portugal e no Brasil, comenta que esta estratégia de negócio «dá resposta aos entraves que muitas vezes limitam as empresas em dar este passo na transição energética, permitindo que a INVEPE não desvie investimento, nem tão pouco condicione a sua capacidade de investir na sua atividade, enquanto a HELEXIA investe na sua energia, com produção local e de fontes renováveis».
Com uma produção anual de 282 MWh de energia, esta central está a produzir cerca de 33% das necessidades energéticas da empresa, o que permite reduzir anualmente cerca de 127 toneladas de CO2 o equivalente à plantação anual de 3300 árvores. «A colocação de painéis fotovoltaicos, a par com outras medidas de poupança que já temos implementadas como lâmpadas LED, traz mais-valia ambiental e económica, porque vai permitir uma poupança na fatura energética», afirma Rodrigo Pedrosa, diretor de produção da INVEPE.
Rodrigo Pedrosa estima poupanças simpáticas logo no primeiro ano, reforçando que estes projetos são sempre «a longo prazo». Luís Pinho acrescenta que «a contribuição das empresas é fundamental no contexto global de emergência climática. Sabemos que temos todos, individualmente e coletivamente, de contribuir para um consumo mais racional. A INVEPE com este projeto combinado de produção de energia e eficiência energética através de substituição da iluminação, dá um passo importante pois, por um lado reduz o seu consumo convencional com cerca de 33% de energia produzida pelo sistema fotovoltaico, e por outro lado, com a implementação de iluminação mais eficiente (LED), reduz o seu consumo associado à iluminação em cerca de 64%».”